Lista de ases a jato da Alemanha na Segunda Guerra Mundial

Um Messerschmitt Me 262.

Esta é uma lista dos pilotos alemães que se tornaram ases da aviação pilotando aviões a jacto durante a Segunda guerra Mundial.

Um ás da aviação é um piloto de aeronaves que abateu cinco ou mais aeronaves inimigas durante um combate aéreo (apesar de os alemães colocarem a fasquia apenas a partir da décima aeronave abatida). Cada aeronave abatida é referida como uma "vitória". Durante a Segunda Guerra Mundial, centenas de pilotos da Luftwaffe conseguiram alcançar este feito, pilotando aviões convencionais a pistão.[1] Contudo, apenas 28 pilotos conseguiram abater cinco ou mais aeronaves inimigas a bordo de aeronaves a jacto.[2]

Uma aeronave a jacto foi usada pela primeira vez em combate durante a Segunda Guerra Mundial; a aeronave era um Messerschmitt Me 262 A-1a e o seu piloto era o alemão Alfred Schreiber, e o inimigo atacado foi um Mosquito PR XVI do Esquadrão N.º 540 da Força Aérea Real, enquanto sobrevoava os Alpes, no dia 26 de Julho de 1944.[3]

Embora seja referida como a primeira vitória da história por um avião a jacto,[4] o Mosquito danificado conseguiu voltar para uma base dos aliados na Itália, ficando apenas destruído quando falhou a aterragem. Assim, a primeira vitória de facto (com a confirmação da destruição da aeronave inimiga no momento) foi outro Mosquito, também do Esquadão N.º 540, que foi abatido por Joachim Weber, em Ohlstadt, no dia 8 de Agosto de 1944.[3]

Entre 1944 e 1945, a Luftwaffe incorporou nas suas fileiras três novos tipos de aeronaves (duas a jacto e uma a foguete). Além do Me 262, o jacto Heinkel He 162 "Volksjäger" e o Messerschmitt Me 163 "Komet" com motor a foguete foram as outras duas aeronaves revolucionárias; contudo, nestas duas aeronaves, nenhum piloto conseguiu alcançar o estatuto de ás, fazendo com que todos os ases tenham alcançado o feito a bordo de um Messerschmitt Me 262.[5]

  1. Spick 1996, pp. 2–3.
  2. Morgan & Weal 1998, p. 88.
  3. a b Morgan & Weal 1998, pp. 16–17.
  4. Radinger & Schick 1993, p. 51.
  5. Spick 1996, p. 204.

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